Odeio
quando
você
finge tenta
ser
minha
amiga
.
Assassinaram a liberdade dos meus pensamentos
Sou uma rocha em pontas despencando em giros
Quinas e saltos ao longo de um morro sem fim
Me ralo e deformo, imagem volátil, circular de mim
Eu quero um minuto de silêncio
De paz, de alegria, de
Não precisar ser tanto
Um descanso
Um não precisar fazer
Você sabe o quê
Você entra e me enche de veneno
E eu não sei como
Não faz sentido
Você deveria ser berço
Mas eu só vejo cobra
Eu me cubro, um escudo improvisado
Mas não tenho para onde fugir
Do seu abraço
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