É incrível a minha habilidade de me ver, e ver o mundo em
cada filme ao qual assisto. Entendo a vida sobre um novo olhar a cada nova
história que atravesso docemente iludida. E mudam os finais, muda a esperança,
e muda absolutamente tudo. E eu não mudo. Absolutamente nada. O que pensar dessa
vez? Continuo essa folha a ser preenchida. Com bordas cada vez mais decoradas,
em cada milímetro insignificante de suas entranhas. A cada semana, uma nova fantasia,
ou talvez um reexistir. E de sonho em sonho, um dia terei a ousadia de chamar
de arte essa plena inconstância que sou.
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