Cansada das mentiras. Não sou nada disso. Não sou essas pessoas. Eu sou o nascimento e sou a morte. Nada entre um e outro. Sou o orgasmo e o suicídio. Eu sou o grito. A dor. Sou a hora em que se rompe o hímen.
O mundo desmorona. O sol explode de repente. Os mares engolem todos os humanos. Há uma certa paz no caos. E esse paradoxo sou eu. Paradoxos não existem no meio termo. Eu não existo no meio termo.
O que é o comum, a calma e a sociedade? Eu acabo nos poros que vibram. Eu existo no sangue que para.
Não quero mais vocês aqui.
Não me quero mais.
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