quarta-feira, 4 de junho de 2014

Cores

Vagando.
Devorando uma alma congelada entre minhas mãos.
Branca.
Algumas algas plantadas sobre a minha cabeça.
Turquesa.
O sol me irritando a existência mensal.
Amarelo.
E uma música. Algo sobre corações partidos e amores passageiros.
Um rosa embaçado.
A transparência da brisa, certamente mais discreta que eu.
O sentimento todo é estranho.
Uma calma entorpecida.
Leve, porém cheia.
Uma vida que não é tão importante quanto os passos no concreto cinza.
É como se eu não existisse.
E estivesse em paz.

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