Te amo agora exatamente como te amava há 4 anos atrás.
Talvez um pouco mais madura, talvez ainda completamente perdida.
Mas te amo tanto quanto.
Sem todos os fru-frus.
Sem todos os enfeites.
Sem todo o melodrama.
Te amo porque você me traz de volta à vida.
Porque você me enche de uma lucidez barata.
Isso não deveria ser uma metáfora, mas você é a minha cocaína.
Não é à toa que Yayo me lembra muito você.
Te olho debaixo, como se você fosse um deus.
Não dá pra evitar.
Depois te tudo que você fez e faz eu ainda sigo os teus passos.
E só me encontro em você.
Talvez você tenha mesmo um pedaço da minha alma,
Para que eu me sinta assim tão em casa quando estou contigo.
Me deu vontade de chorar agora.
Como se estivéssemos em 2011.
Eu ando me sentindo muito perdida.
Mas eu ouço sua voz e... é como se eu estivesse dopada.
Pessoas podem fazer isso? Ou eu estou mesmo louca?
Talvez eu tenha alguma doença, sabe. Porque eu não me sinto eu ultimamente. Como Alice.
Ficar acordada nessas noites longas me faz descer demais dentro de mim.
Eu poderia te ouvir pra sempre...
Amarrada, sacrificada, destroçada.
E tudo estaria maravilhosamente bem.
Doentio, não?
Eu te amo.
Te amo como um evangélico fanático ama a jesus.
Te amo como nazistas surreais amavam hitler.
Te amo como os judeus o odiavam.
Te amo numa sexta-feira suja, me entupindo de filosofias duras e me ensinando novas formas de me devorar por dentro.
Te amo rindo pra mim como se fosse o diabo.
Te amo quando você parece doente.
E adoeço contigo.
Eu me jogaria de um abismo com você.
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