Eu ando pelas esquinas,
Te procuro.
Encontro essas almas tortas,
E as aturo.
Sigo-as, decadente,
Pelo escuro.
Te acho nos meus cigarros,
Mentolados.
E fujo com um estranho,
Atordoado.
Com todos os condenados,
Faço festa.
E em pouco tempo consumo,
O que me resta.
De você, eu tenho pouco,
E peço mais.
Mas dizem que você é louco,
Meu rapaz.
Me acabo com eles,
Mas no fim da noite,
Eles choram.
E te chamo de longe,
E amanhece.
Me devoram.
Esperava de uma alma torta,
Uma morte breve.
Uma dor mais leve.
De quem não se importa.
Mas eles são tão humanos quanto nós,
E menos deliciosos que você.
Quero te engolir a sós.
E nos assistir morrer.
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