Ela chegou pra mim como se fosse um maremoto preso em dois lacinhos frágeis de titânio.
Ela era um desses fenômenos estranhos que ninguém nunca entende realmente.
Ela brigaria com você sem nenhum motivo aparente, e depois te entregaria sorrisos de uma menininha de três anos, e você perderia a razão.
Ela tinha essa coisa, que fazia os adultos gostarem dela em maioria, mesmo fazendo tudo errado, mesmo não querendo nada com ninguém.
E viria saltitando, tropeçando em quem estivesse no caminho, pra cair ali num canto, e ficar por ali mesmo.
E jogaria a fumaça de seus pulmões pretos só na cara de quem ama, só pra pessoa ficar com o seu cheiro.
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