Hoje eu me levanto pela manhã
E me arrasto atrasada pelas ruas.
A banalidade dos dias não me afeta,
Não espero um projeto social que me salve de mim.
Tampouco medidas paleativas,
Ignoro a paz enorme da euforia.
Não que agora tudo volte a ter sentido,
Apenas não quero afogar-te neste mar.
Então, caminho pesada pelos espaços de sempre,
Aturando o sol de todos os dias
Me aquecer as costas passivamente.
Não vou mais surtar, prometo.
Mesmo sabendo que não posso prometer tal coisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário