De volta ao cheiro de tinta do meu quarto,
De volta ao meu pézinho de maracujá,
De volta à minha cama quebrada,
De volta às minhas cortinas longas demais,
De volta à bagunça, aos mosquitos,
à temperatura desequilibrada,
aos bichos de pelúcia empoeirados,
De volta aos travesseiros velhos,
De volta aos livros esquecidos na estante,
De volta ao meu cansaço e pesadelos,
Estou de volta ao meu conforto estúpido de sempre.
Lar, doce lar.
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