Chovias em mim.
Cá chovo só.
Floreço, frutifico, estremeço.
No outono sou chão.
Sorrio.
Mas para mim do que a ti.
À luz da lua e do sol.
Beijo aquele mar que te beijou.
E sou livre, mesmo dentro de mim.
Existo sem teus versos,
Inversos.
Fujo como sabia,
No ponto em que te encontrei.
À deriva num mar de monstros,
Cercado de um aroma doce.
Pólem.
Vivo apesar de tua beleza.
Negra.
Inconsistente.
Encantadora.
Vejo em outros cantos
Paz.
Deixe que o mundo venha
E apesar de ti
E apesar de mim
Posso.
Nesse meu mundo só meu,
Sou Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário