O primeiro enfeitiçado tem fobia social. Me acalma, me socorre, mas não quer nada normal.
O segundo que me ama tem suicídio na história. Se joga do precipício e me canta a sua glória.
O terceiro se afoga nas esquinas povoadas. Necessita o meu amor, mas me diz não querer nada.
Todos três com suas dores, e suas flores manchadas.
E uma moça imatura que me deixa apavorada.
E um travesseiro verde embebido em solidão.
Que eu amo, que eu amo, como se fosse meu chão.
Deito-me toda noite, e um copo me devora.
Sempre peço por socorro, peço que não vão embora.
Por dentro eu choro as danças com a morte, que por pura falta de sorte eu ganho.
E toda manhã sonho
Que um próximo amor vai me completar.
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