Me ausento.
Aprendi com alguém,
Talvez você o conheça.
Como se eu soubesse
O que eu ando fazendo.
Não sei.
Eu perguntei a todos que tinham ouvidos
E escutei a todos que tinham resposta.
Eu pedi, eu supliquei,
Tentei ajudar a todos que se interessavam.
E aí?
Eu insisto nessa decisão insana,
Que desde o início pretendia ser
Não mais que uma incoerência.
É isso, não é?
O nome do blog,
A minha essência.
Eu precisava não fazer sentido,
Por fora,
Porque por dentro eu já não fazia.
Não poderia dar o braço a torcer.
Não posso.
Preciso que me alcance a crença
De que tudo vai ficar melhor em algum momento.
Não suporto o desencaixe das peças humanas, não.
Não suporto toda a incompreensão.
Me agarro aos vômitos egocêntricos.
Milhares de palavras sujas
Atiradas no mesmo prato de sempre.
E eu como.
Estou tentando resolver alguma coisa.
Mas não, não é uma fase.
É quem eu sou.
"E quem és tu, Débora?"
Eu não sei.
Só sei que não posso ser esta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário