Caro Coelho Branco,
Venho tentando resgatar uma velha amiga.
Isso não é real.
Às vezes tenho a impressão de que eu corro mais do que você e o seu paletó.
Por que o seu relógio gira os ponteiros num tempo diferente do meu?
Bem, você tem razão. Eu não tenho um relógio.
Mas eu parecia contar as horas muito bem, hoje pela manhã.
É tarde, é tarde!
Nada tem feito muito sentido desde então.
Presumo que hoje seja o dia três.
Se você chegar a ler isso, saiba que ao final de sete dias eu estarei de volta, com o par de luvinhas brancas e o leque da rainha.
Não se preocupe.
Ass.: Mariana
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