Se chega, despede-se das convenções.
Alisa o abandono acompanhado,
Goza o maltrato que permeia o status.
Eis aqui a única chave não numérica
Que tens ainda.
Porque te decidistes desta forma.
Hei de amarrar e amordaçar
O meu eu amante.
Hei de nunca assassiná-lo,
Porém nunca lhe ser cortez
Em prol da liberdade.
Entendo que a liberdade exige
Que seja feito o certo
Bem como o errado
Simultaneamente.
Mas é preciso antes
Que haja troca
Entre o ser e o mundo.
O existir é o único capaz
De tomar forma.
A parte de mim que fica
É esta.
Somente esta.
O resto se vai.
Adeus.
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