Pessoas árvores
Tão enraizadas na própria morte
Que não de fato morrem
Perecem de imortalidade
Espírito
Aceitando pássaros que bicam suas extremidades
Ventos que estremecem suas entranhas
E depois seguem caminho
Pessoas tão bem enraizadas
Em sua solidão
Que nutrem o próprio abandono
Água e sol
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