Bom dia, vírgula da minha sobriedade.
Não.
Se a depressão é tão linda por que ser feliz?
Me conforto aqui no escuro.
Escondo a minha pele desvirginada em uma fita preta.
Por baixo intocada a minha melancolia.
Meus dias e noites brilhando sem cores acima das linhas de horizonte.
Talvez eu devesse traçar mais horizontes.
Talvez eu devesse deturpá-los, transtornar o futuro.
Talvez eu devesse andar mais vezes com a minha lâmina.
Talvez eu seja feliz cortando os pulsos pela manhã.
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