Como pode ser tão puta essa alma que se move de poemas, finge que quer cigarros mas na verdade só quer vozes que digam que a amam?
Um frio de outros corpos no próprio, uma insistência em resistir daquilo que deve e que precisa, e só aceita aquilo que quer.
Pavio da vela, sempre queimando, mas nunca acaba, apesar de sempre derreter. Se é louca, claro, e por que não seria? Trata de alforriar-se diariamente, sem falta. Ilude-se na mesma proporção.
A alma puta entrega-se para todas as faces dos corpos que nunca a tocam, e delicia-se de mentira em mentira para chorar bem no meio da noite, sozinha. A carência rege todos os sentimentos, e a solidão os trata de toler.
Um frio de outros corpos no próprio, uma insistência em resistir daquilo que deve e que precisa, e só aceita aquilo que quer.
Pavio da vela, sempre queimando, mas nunca acaba, apesar de sempre derreter. Se é louca, claro, e por que não seria? Trata de alforriar-se diariamente, sem falta. Ilude-se na mesma proporção.
A alma puta entrega-se para todas as faces dos corpos que nunca a tocam, e delicia-se de mentira em mentira para chorar bem no meio da noite, sozinha. A carência rege todos os sentimentos, e a solidão os trata de toler.
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