E agora eu ando criando uma certa aversão por aquelas coisas que eu gostava de enfiar na sua guela.
E não é que eu tenha voltado a gostar da cor amarela, é só que não dá mais pra ser o que a gente era.
Às vezes sinto saudades daquela nossa morte. Dourada e adorada. Era ela que a gente vivia todo dia. E era bom.
Não há trégua na hora de mudar de vida.
Ainda te amo, inconformada com essa felicidade que a gente ainda busca.
Talvez tenha sido por sua culpa essa minha mudança insana.
Porque eu não mais podia te obrigar a me jantar todas as vezes.
Antes um amor que metamorfoseia, do que um nada em formato de crisálida.
Não acho certo nem justo fugir todos os dias da dor, visto que a amo.
Mas amar você ainda é maior que tudo.
Mesmo quando é absurdo o que eu estou fazendo.
Mesmo quando eu fico tão dormente que quase não te sinto mais aqui.
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