quarta-feira, 16 de julho de 2014

Infindo

Ah, que mar infindo!
Que mar infindamente lindo!
Afogar-me-hei neste,
Como se ele te fosse.

Em toda a tua profundeza de existência.
Em toda a tua coerência desconexa.
Que apaixona-me.

Hei de mergulhar nesta paisagem,
Como se em ti morasse.
E como se nenhum mundo,
Em face da Terra,
Ousasse desabar em lágrimas.

E que de todos os meus amores visuais,
E dentre todos os meus prazeres e deslumbres,
Tu sejas ainda
O meu maior feito.

Que sejas sempre meu,
E eu sempre tua.
E que sejamos nós,
Mas desatados.

E que todo encanto,
Em vida
Ainda me lembre os teus.

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