domingo, 9 de junho de 2013

A arte de fantasiar

   É incrível a minha habilidade de me ver, e ver o mundo em cada filme ao qual assisto. Entendo a vida sobre um novo olhar a cada nova história que atravesso docemente iludida. E mudam os finais, muda a esperança, e muda absolutamente tudo. E eu não mudo. Absolutamente nada. O que pensar dessa vez? Continuo essa folha a ser preenchida. Com bordas cada vez mais decoradas, em cada milímetro insignificante de suas entranhas. A cada semana, uma nova fantasia, ou talvez um reexistir. E de sonho em sonho, um dia terei a ousadia de chamar de arte essa plena inconstância que sou.

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