quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Transição

Um lugar muito estranho para se viver. Uma criança molhada dizendo que quer morrer, e eu aqui ainda refletindo. Talvez um efeito místico da água sobre mim.  Refletir, refletir, refletir. Uma absurda comparação entre a inocência das criaturinhas sociáveis e a minha recém-capacidade de trazê-las ao mundo. Estranho mundo para se viver. Há algo de muito errado na minha transição perversa da infância à reprodução.

01/01/2014

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