sexta-feira, 18 de abril de 2014

Ei, Estranho

Ei, você. É, você mesmo, estranho. Vem aqui, vem. Vem me amar. Eu tô carente. Te levo pra cama. Não me importo com quem você é, só vem.
Não me importo com a sua cara, com o seu corpo, com os seus gostos. Eu só quero viver qualquer coisa que sirva de amor.
Qualquer coisa que não me enoje, e não me deixe definhar no concreto sujo.
Ei, você, estranho. Me deixa contar das minhas coisas. Eu escuto sobre as suas. Eu finjo que te amo mais que tudo.
Eu minto, eu rio. Eu sou o que eu tiver que ser na hora. Eu sou atriz naturalmente. Só não vou durar pra sempre. Vem, só agora. Por favor.

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