domingo, 9 de dezembro de 2012

Que tal um chá?

   Renasce, ou permanece essa ânsia de ser escritora no sentido clássico da coisa. Escrever à mão, ou numa anciã máquina de escrever, com café do lado. Quem sabe um cigarro? Sentir a poesia fluir sem rumo e transpirar sem esperar. Porque vivo, escrever. Porque talvez seja isso que eu sou. Talvez eu seja fruto dessas palavras tortas que não me servem para explicar a ninguém a instabilidade de minha essência. Aqui estou criando mais uma vez um refúgio, na esperança de que alguém se encante como eu me encanto fácil nesses cantos recheados de poesia. Tentando mais uma vez buscar meu lado bom, meu lado lírico. Tentando novamente me aceitar, para aceitar a vida. Pondo mais uma vez a água para ferver. Isso é anômalo à minha rotina. Gosto de bebidas geladas. Gosto do frio. Calor só de gente, e só às vezes. Beberei um chá, para que minha inspiração se organize. Para que eu possa lidar com meus pensamentos desorientados, sem a necessidade de uma tal amiga nicotina. Para que eu possa mais uma vez, reinventar o amor. Busco meu chá. Bem vinda, nova tentativa.

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