quarta-feira, 13 de maio de 2015

Fonte que não seca

Rabisco meus tracinhos vermelhos.
Deixo a ansiedade servir de combustível.
E sonho, e sonho bem.
Faz mal pensar tanto assim em você?
Faz mal falar tanto assim com você?

Me deixa, Rosa.
Eu gosto dele.
Presta atenção, Rosa.
Uma pessoa como eu não pode se dar ao luxo de desperdiçar vontades.
Nunca se sabe quando eu vou querer algo de novo.
Eu sei que você me acha mimada e que às vezes torce contra mim.
Mas eu vou ficar bem.
Eu vou, Rosa. Eu vou.
Desculpa, mas eu preciso do dinheiro.

Busco você.
Todo dia tentando toler essa minha ânsia de te engolir.
Talvez você goste dessa minha compulsão.
Talvez não.
Sabe, eu aprendi a respeitar as dúvidas que me existem quanto a você.
Você sempre tinha raiva de quando eu te definia.
Numa parte eu acertei, eu sei.
Porque se eu só enxergasse aquilo que você me exibia,
Eu nunca teria percebido que você é doce.
Tampouco teria decidido virar diabética.

Eu quero tentar ser normal um pouco,
Só pra descansar.
Mas você fica me enchendo de amor
Até quando não está.
E os apaixonados são todos loucos.
Bom, eu sou uma louca que escreve.
Eu vou escrever até não existir mais nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário