domingo, 14 de junho de 2015

Pó mágico

Se eu insistisse em
todos os dias
escrever e recitar
os mesmos versos
não faria sentido algum,
Mas se toda noite
eu releio
o mesmo poema
que escrevestes para mim
é tudo aceitável.
O amor tudo permite.

Essa escravidão interpretada
E reincidência no crime
Da procura
São absolutamente perdoáveis,
E por isso durmo em paz hoje
E em todas as seguintes vezes.

Nunca te entenderei.
Talvez sempre te ame.
Eu nunca aprendi a desamar,
Mas aprendi a estancar o sofrimento.

Você não mais me escorre,
Cicatriza no meu braço.

Abençoado seja
Por me visitar
E por partir.

Eu te liberto.

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