domingo, 26 de abril de 2015

Amyr Klink

Acho bonita a solidão das pessoas. Acho bonita a tua. Desculpe a minha incoerência. No fundo, entendo que seja isso. Sempre me imagino naquela casa, enquanto tu desaparece no mundo com teu trailer. Eu pintando meus quadros, tratando meus pacientes. Enquanto espero o teu retorno. Eu estarei sempre te esperando, se tu me disser que volta. Eu preciso saber que tu sempre vai voltar. Talvez eu não saiba ainda. Mas eu sei que sou capaz de estar sempre ali pra ti. E sei que quero isso. Eu quero você. Quero ter toda a paciência do mundo contigo, para que tu possa ser tu e apenas tu. Porque assim te amo.
Há certas coisas que eu te digo não te dizendo. Há certas coisas que eu sei que tu não entende. Mas nada disso tem muita importância quando eu estou contigo. E estar contigo é um estar que não existe em mais ninguém. Só em tu. Gosto disso.
Vejo em nós vinte futuros possíveis. Trinta. Trinta e cinco. Tu torna qualquer projeção tão abstrata que tudo às vezes parece o caos. Eu gosto da maneira como você me torna um caos. Amo a tua complexidade. Amo você.
Vá e volte quantas vezes for necessário. Leve meu coração contigo.

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