segunda-feira, 13 de abril de 2015

Genuína

Quão doentio é,
Quão doentios somos,
Se aceitarmos a imagem da infância
e do sangue?
Quanto que te amo
Se fores o medo, mas também o gozo
Quanto que te amo
Se tu fores amor, mas também a morte
É o tanto que te amo
Quando repartimos a carne
Tu atiças a minha alma
Espírito negro,
Espírito em brasa
Tu tornas genuína a existência
Pões o dedo em tudo que sinto
Eu sou,
Porque tu estás aqui

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