domingo, 22 de março de 2015

Desenredo

Não, não quero ser ela
Não inventa, não me tenta
Não tece essa rede frágil,
Que eu te juro, ela arrebenta.

Entendo a tua raiva torta
Aceito o teu amor leve
Devolve-me a tua falta
Mas não o que não me deve

Reclama das minhas falhas,
Protesta, me exige mais
Eu mordo teu ego frouxo
Até me chutar pra trás

Me arranca do ninho velho
Mata-me a calma, deixa-me o medo
Eu preciso ficar só agora
Vê se me tira desse teu enredo

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