domingo, 2 de agosto de 2015

Rédeas, cordinhas, cílios

Eu vejo competições
Que não sei se existem
Mais organização,
Maior esforço
Enxergo intenções
Que as pessoas não percebem
Em suas atitudes rasas
Às vezes
Sou um tanto arrogante
Às vezes
Tomo as rédeas de tudo
E como esperado
Tropeço em todas as coisas tropeçáveis
Vou dormir tarde
Com passos atrás
Outros na frente
E um futuro um tanto perdido
Me sinto insegura
Na mesma falta de sempre
Se tivesse aquela pessoa
Com aquele discurso
Eu saberia vencer tudo
Não me convenço
Não me confio
Não acredito nesse futuro incerto
Estou exausta
Trabalho inútil feito
Adormeço

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